IDENTIDADE ÉTNICA, AUTOGOVERNANÇA E ATIVOS BIOLÓGICOS: UM OLHAR A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA

Autores

  • Josué de Lima Carvalho UNISA/UFRA
  • Ynis Cristine de Santana Martins Lino UFRA
  • Ticiane Lima dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.17648/movideias-v25n1-1884

Palavras-chave:

Autogovernança, Ativo Biológico, Comunidades Tradicionais.

Resumo

Dentre as diversidades de povos tradicionais, este trabalho tem por objeto de estudo investigar uma experiência de autogestão de ativos biológicos em “Comunidades Remanescentes Quilombolas” constituídas pelos descendentes dos escravos negros que, no processo de resistência à escravidão, originaram grupos sociais que ocupam um território comum e compartilham características culturais, sociais e econômicas até os dias de hoje. Seguindo os conceitos já expressos a piscicultura, como prática, é uma forma de busca para alternativas à reprodução social. Portanto, o objetivo deste estudo se encontra na busca entre a relação da gestão do território em uma comunidade quilombola e a sua produção agropecuária coletiva utilizando conceitos relacionados a autogestão e reconhecimento de ativos biológicos. Utilizou-se o Casing (RAGIN; BECKER, 1992) enquanto método e o objeto desse estudo se concentrou na comunidade Quilombola Forte do Castelo em Tomé-Açu, no estado do Pará. Evidenciou-se que a comunidade pratica a autogestão a partir da autogovernança, a qual possibilita a construção de instituições legítimas. Os resultados obtidos expressam a influência que a comunidade tem da autogovernança e a sua relação com a piscicultura com meio de produção.

Biografia do Autor

Josué de Lima Carvalho, UNISA/UFRA

Especialista em Contabilidade, formado pela Ufra Tomé-Açu, membro da comissão de meio ambiente do CRC/PA. Atua como professor/tutor na UNISA polo Tomé-Açu com as disciplinas de Sustentabilidade e Meio Ambiente, Liderança, cultura e poder nas organizações e A Evolução da Contabilidade.

Ynis Cristine de Santana Martins Lino, UFRA

Graduada em Ciências Contábeis pelo Instituto de Estudos Superiores da Amazônia-IESAM (2007). Especialista em Informação Ambiental pelo Núcleo de Meio Ambiente- NUMA/UFPA (2010). Mestre em Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia pelo NUMA/UFPA (2011). Doutora em Administração (PPAD) na Universidade da Amazônia-UNAMA (2018). Atuou como bolsista de pesquisa da Diretoria de Estudos Ambientais do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Estado do Pará-IDESP. Possui experiência em Contabilidade Pública, adquirida em atividades de planejamento, execução, supervisão e coordenação relativa à contabilidade e à auditoria, na Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, onde atuou como contadora. Atualmente é professora do Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), líder do Grupo de Pesquisa Multidisciplinar Amazônias (GEMAM) da UFRA, pesquisadora do Núcleo de Estudos em Contabilidade e Meio Ambiente (NECMA) da Universidade de São Paulo (USP), Pesquisadora do Grupo Gestão Social e Desenvolvimento Local da UNAMA, pesquisadora do Núcleo de Estudos em R para o Desenvolvimento Sustentável (NERDS) da UNAMA, integrante da Rede de Gestão Social Amazônia (RGSA).

Ticiane Lima dos Santos

Possui DOUTORADO em Administração (UNAMA) MESTRADO INTERNACINAL - UDE (2008) e MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN (2010). graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS pela UFPA (2003), graduação em PEDAGOGIA pela UEPA (2002), ESPECIALIZAÇÃO Metodologia do Ensino superior (UEPA), Eco Auditoria (UFPA) ). Atuou em IES em cursos: Técnico-profissionalizantes, Graduação e Pós graduação, na Capital e no interior do Estado. desenvolveu atividades em gerencial, terceiro setor, micro e pequenas empresas, Empresa de Capital Aberto e Fechado, metodologia, didática, avaliação e Educação. Tendo experiência em implementação de Sistema de Gestão Ambiental, cooperativa e formação profissional, autora de artigos e professora da Universidade Federal Rural da Amazônia contribuindo diuturnamente para o desenvolvimento da Educação.

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Publicado

19-06-2020

Edição

Seção

Artigos