JANE FOSTER PODE SER THOR? SAÚDE DA MULHER, REPRESENTATIVIDADE, CONTESTAÇÕES RELIGIOSAS E LUTA PELA EQUIDADE DE GÊNERO NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

Márcio José Pereira, Eduardo de Moraes Faria

Resumo


O gênero feminino nas Histórias em quadrinhos (HQ’s) por muito tempo esteve relegado ao papel de coadjuvante até o aparecimento das heroínas. Entretanto, a sua produção e consumo se restringia ao público masculino, fato que manteve alguns estereótipos de comportamento, a sexualização e a objetificação das mulheres que passaram a fazer parte deste universo. O objetivo deste artigo é realizar um estudo de caso dos títulos publicados pela editora Marvel Comics: “Thor” (2014-2015) e “Mighty Thor” (2015-2018), buscando captar as interpretações presentes quanto às questões de representatividade, saúde da mulher e religião, tendo como objeto específico a personagem Jane Foster. Metodologicamente, a fonte foi fichada e articulada a partir de um corpus teórico que alcançam os debates de cultura de massa e dos estudos de gênero, como Barcellos (2000), Braga e Reblin (2015), Mccloud (2006), Rahde (1996), entre outros, para entender as possibilidades narrativas e críticas de um produto da indústria cultural. Defendemos que os comics, dada a sua popularidade, podem ser obras reflexivas de inúmeros debates sociais e que não só contribuem para a ampliação intelectual, mas vão ao encontro de questões que estão muito além do simplificado confronto entre bem e mal. 


Palavras-chave


Jane Foster. Thor. Histórias em quadrinhos. Saúde da mulher. Religião.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/movideias-v26n1-2415

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