Em meados da década de 80, nos Estados Unidos, tem início um movimento juvenil denominado EMOCORE - uma vertente do punk rock, cuja ideologia é a expressão máxima dos sentimentos e emoções. Neste trabalho, observo como alguns jovens EMOS brasileiros (re)significam a ideologia deste movimento. Procuro compreender as práticas discursivas destes sujeitos e os processos identitários desta cultura juvenil marcadamente performática. Analiso como a vida, a sexualidade e a morte constituem estes sujeitos e seus discursos e, como estes corpos saturados de EMOções, transgridem regras secularizadas em nossa sociedade.