A FUNÇÃO MORALIZADORA DO ROMANCE EM PREFÁCIOS DE ROMANCES NACIONAIS (1867-1877)

Maria Gabriella Flores Severo, Lorena Mena Barreto Rodrigues

Resumo


No século XIX, os romances cumpriam de forma mais eficaz o papel de propagadores dos bons costumes se comparados aos guias de conduta, uma vez que possibilitavam uma proximidade entre a realidade dos leitores com as “vidas” dos personagens. Ao se analisar os prefácios das obras Lucíola (1862) e Diva (1864) de José de Alencar; O culto do dever (1865) e A misteriosa (1872) de Joaquim Manuel de Macedo; Marába: romance brasileiro (1877) de Salvador de Mendonça, percebe-se que os autores buscavam atribuir uma função moralizadora para seus romances, acreditando que isso valorizaria as obras e atenderia a exigência da crítica especializada, que considerava de fundamental importância que o gê- nero tivesse alguma utilidade para os leitores. A partir da análise dos prefá- cios apresentados buscou-se compreender como os autores apresentavam suas obras segundo os moldes da moralidade, e como eles dialogavam com a crítica e o público acerca dessa importante função.

Palavras-chave


Moralizadora; Romance; Prefácio

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