PELO “GIGANTE DOS RIOS”: REPRESENTAÇÕES MARAJOARAS NA ÓTICA DE EMÍLIO CARREY

Autores

  • Agenor Sarraf Pacheco UFPA
  • Bruna Caroline Castor da Silva UFPA

DOI:

https://doi.org/10.17648/movideias-v21n1-931

Palavras-chave:

Relatos de Viagem, Representação, Cotidiano, Marajoara

Resumo

Nas três primeiras décadas do século XIX, o mundo amazônico com destaque para a realidade marajoara recebeu a presença do viajante francês Emílio Carrey. O resultado de sua viagem foi traduzido no romancehistórico “O Amazonas”, escrito em duas “partes – O Mulato de Marajó (Primeira Parte) e Os Revoltosos do Pará (Segunda Parte)”. Neste ensaio, fundamentados nos Estudos Culturais e na História Cultural e centrando-nos na leitura de “O Mulato de Marajó”, na primeira parte, procuramos explorar o lugar dos escritos de Carrey na historiografia brasileira e amazônica e, na segunda parte, representações construídas em torno do cotidiano das gentes marajoaras. Na hermenêutica da obra emergem visões de desprezo e possíveis preconceitos desenhados pelo excursionista sobre a nação brasileira e seus habitantes, igualmente percepções distintas nos modos de ver indígenas e negros em suas lutas diárias pela existência em tempo da guerra cabana.

Biografia do Autor

Agenor Sarraf Pacheco, UFPA

Doutor em História Social (PUC-SP); Mestre em História Social (PUC-SP). Realizou Estágio de Pós-Doutorado no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC/UNAMA com Bolsa PNPD/CAPES). Professor Adjunto III da Universidade Federal do Pará, lotado no Instituto de Ciências da Arte (ICA), atuando no Curso de Bacharelado em Museologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia e História Social da Amazônia. Líder do Grupo de Estudos Culturais na Amazônia (GECA/CNPq/UFPA).

Bruna Caroline Castor da Silva, UFPA

Bacharel em Museologia pela Universidade Federal do Pará.

Downloads

Publicado

05-03-2018

Edição

Seção

Artigos