CORPO FEMININO- LUGAR DE SOCIABILIDADES HISTÓRICAS E REPRESENTAÇÕES POLÍTICAS

Mirna Lúcia Araújo de MORAES, José Guilherme de Oliveira CASTRO

Resumo


Este artigo tem por objetivo apresentar
o corpo feminino como lugar de
enunciações políticas, bem como
de representações sociais, urdiduras
essas evocadas pelas mulheres, presas
políticas durante o Estado Novo,
década de 30, no governo de Getúlio
Vargas. O ponto de partida para tal
empreendimento será a leitura do texto
Companheiras, da escritora e jornalista
paraense Eneida de Moraes; por se
tratar de uma prosa literária documental
constitui chão fértil para a compreensão
de um recorte histórico deflagrador de
campos comunicacionais expressivos,
resultado de movimentos sociais
assumidos e vividos pelas militantes
femininas do Partido Comunista,
experimentados no Brasil durante o
regime republicano. Por intermédio das
fundamentações teóricas de Raquel
Recuero, de José Luís Lima Garcia,
dentre outros, construiremos uma
análise dos discursos inseridos nos
fluxos sócio históricos a que o texto
literário se remete e os possíveis reflexos
dessa época, para as comunicações
sociais e políticas.


Palavras-chave


Corpo Feminino; Senha Comunista; Sociabilidades; Política.

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