A PERFORMATIVIDADE FEMININA E SEUS DESDOBRAMENTOS: UMA PERSPECTIVA ATEMPORAL NA OBRA O CORTIÇO

Autores

  • Márcia Souto da SILVA Universidade Federal do Pará
  • Marcilene Damasceno XAVIER Universidade Federal do Pará, campus Universitário de Castanhal
  • Marcos dos Reis BATISTA Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

DOI:

https://doi.org/10.17648/1415-7950-v14n2-1002

Palavras-chave:

Intertextualidade. Atemporalidade. Fragilização.

Resumo

Azevedo à luz da atemporalidade de atitudes e ações dos personagens que são desenvolvidos
ao longo da narrativa que de certa forma permanecem imbricados na sociedade. Como metodologia,
utilizamos pesquisa bibliográfica, realizando leituras comparativas com possibilidade
de intertextualidade com a história de Adão e Eva; o casamento por dote e a incapacidade da
mulher na obra O cortiço, de ascender socialmente que seria nesse caso a chamada fragilização,
sentimento que faz a pessoa se sentir menor, incapaz de ultrapassar determinada barreira ou
fato que se apresenta. É antes de tudo uma maneira de ver a realidade, que na obra vem impregnada
e marcada pela presença contínua dos preceitos naturalistas. Com base nessas leituras,
chegou-se a conclusão de que, embora a obra tenha sido escrita no século XIX, ela apresenta
numa perspectiva atemporal uma reflexão muito acentuada tanto ao que tange à condição feminina
do século XXI quanto à relação Burguesia versus proletariado, evidenciando dessa forma,
que os aspectos sociais – desigualdades sociais e de gênero, as disparidades- ultrapassam as
dimensões da corrente naturalista a que O cortiço está inserido e se perpetua na atualidade
contemporânea.

Biografia do Autor

Márcia Souto da SILVA, Universidade Federal do Pará

Graduanda do 6º semestre
do curso de Letras- Língua
Portuguesa 2014.2 da Universidade
Federal do Pará,
campus Universitário de Castanhal

Marcilene Damasceno XAVIER, Universidade Federal do Pará, campus Universitário de Castanhal

Graduanda do 6º semestre
do curso de Letras- Língua
Portuguesa 2014.2 da Universidade
Federal do Pará,
campus Universitário de
Castanhal

Marcos dos Reis BATISTA, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará.

Docente de Linguística e
Linguística aplicada da Faculdade
de Línguas estrangeiras
e Tradução do Instituto de
Linguística, Letras e Artes da
Universidade Federal do Sul e
Sudeste do Pará.

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Publicado

2018-03-07

Edição

Seção

Artigos