LITERATURAS DE VANGUARDA: A RECEPÇÃO EM XEQUE

Sérgio Massucci Calderaro

Resumo


As vanguardas, sabemos, têm entre seus principais pilares os objetivos de provocar e questionar. Essa razão de ser chega às vezes a tais extremos que pode comprometer, no caso das vanguardas literárias, o próprio ato da leitura e a formação de sentido tal qual estamos acostumados a efetuar. No entanto, seja como for, sempre haverá sentidos possíveis a serem concretizados na mente do leitor atento. Este artigo buscará desvendar os tortuosos caminhos que levam o receptor à formação de sentido no contexto de algumas das mais experimentais literaturas de vanguarda: o Dadaísmo e a Poesia Concreta. Para isso, teremos que analisar o que ocorre com o signo linguístico no ambiente vanguardista em seu contato com o leitor, apoiando-nos sempre em conceitos da Teoria da Recepção da Literatura e da Teoria do Efeito Estético.


Palavras-chave


Vanguardas Literárias; Teoria da Recepção da Literatura; Teoria do Efeito Estético

Texto completo:

PDF

Referências


ADORNO, Theodor (2004). Teoría Estética. Madri: Akal.

BARTHES, Roland (2012). Elementos de semiologia. São Paulo: Cultrix.

BÜRGER, Peter (2010). Teoría de la vanguardia. Buenos Aires: Las Cuarenta.

ISER, Wolfgang (1996). O ato da leitura – uma teoria do efeito estético. São Paulo: Editora 34.

JAUSS, Hans Robert (1971). “La historia literaria como desafio a la ciencia literaria”. In: La actual ciencia alemana. Seis estudios sobre el texto y su ambiente. Salamanca: Anaya.

TORRE, Guillermo de (1965). Historia de las literaturas de vanguardia. Madri: Visor Libros.

WARNING, Rainer (Ed.) (1989). Estética de la recepción. Madri: Visor Libros.




DOI: http://dx.doi.org/10.17648/asas.v16i2.1889

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


A Revista Asas da Palavra está indexada nos diretórios e bases que seguem:

            .  



 

ISSN:1415-7950