INTERMIDIALIDADES ENTRE CINEMA E SMARTPHONE: ARQUIVO, SCREENLIFE E IMAGEM VERTICAL

Resumo

Neste artigo, investigamos processos de intermidialidade entre o cinema e o smartphone. Com o aporte do pensamento de Flusser, observamos convergências das tendências discursivas e dialógicas que caracterizam o modelo comunicacional de cada dispositivo. A partir disso, circunscrevemos três espaços intermidiáticos: o primeiro remete a uma tendência de obras construídas com arquivos audiovisuais de câmeras de smartphones; o segundo é o formato conhecido como screenlife, em que a tela digital passa a ser o ambiente narrativo. O terceiro é o espaço do cinema vertical, em filmes que adaptam a linguagem cinematográfica em função da mudança da proporção do quadro. Como resultado, apontamos as contaminações mútuas entre os dois dispositivos e as decorrentes transformações que sofrem em cada um desses espaços.