DONA CECÉ, UM FEMININO PLURAL, NO ROMANCE PASSAGEM DOS INOCENTES, DE DALCÍDIO JURANDIR
DOI:
https://doi.org/10.17648/asas.v18i2.2586Palavras-chave:
Análise literária. Feminino. Memória. Historicidade. Ficcionalidade.Resumo
O objetivo deste artigo é analisar a personagem Dona Cecé, do romance Passagem do Inocentes, de Dalcídio Jurandir, investigando como sua densidade psicológica ultrapassa o território da ficção. A profundidade desse elemento narrativo exige com que se faça um recorte de sua construção, priorizando sua psicologia - seu percurso existencial e sua memória. Reconhece-se, pois, a polifonia memorialista dessa personagem, em que a memória individual se transforma em memória coletiva de narrativas de mulheres historicamente reprimidas pelo patriarcalismo. Opta-se pela metodologia de uma revisão de literatura a qual contribua com essas reflexões. Entre as autoras e os autores consultados, pode-se citar: Furtado (2002), Kothe (1997), Cândido (1981), Bosi (2001), Hall (2006), Le Goff (2003). Acredita-se, assim, ampliar a discussão em torno da prosa dalcidiana sob o viés da representatividade da figura feminina, sua ficcionalidade e historicidade.Downloads
Publicado
2021-12-22