DONA CECÉ, UM FEMININO PLURAL, NO ROMANCE PASSAGEM DOS INOCENTES, DE DALCÍDIO JURANDIR

Autores

  • Neilci do Socorro Coelho dos Santos Universidade do Estado do Pará (UEPA)

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v18i2.2586

Palavras-chave:

Análise literária. Feminino. Memória. Historicidade. Ficcionalidade.

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar a personagem Dona Cecé, do romance Passagem do Inocentes, de Dalcídio Jurandir, investigando como sua densidade psicológica ultrapassa o território da ficção. A profundidade desse elemento narrativo exige com que se faça um recorte de sua construção, priorizando sua psicologia - seu percurso existencial e sua memória. Reconhece-se, pois, a polifonia memorialista dessa personagem, em que a memória individual se transforma em memória coletiva de narrativas de mulheres historicamente reprimidas pelo patriarcalismo. Opta-se pela metodologia de uma revisão de literatura a qual contribua com essas reflexões. Entre as autoras e os autores consultados, pode-se citar: Furtado (2002), Kothe (1997), Cândido (1981), Bosi (2001), Hall (2006), Le Goff (2003). Acredita-se, assim, ampliar a discussão em torno da prosa dalcidiana sob o viés da representatividade da figura feminina, sua ficcionalidade e historicidade.

Biografia do Autor

Neilci do Socorro Coelho dos Santos, Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Especialista em Ensino de Literatura pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Pesquisadora e coordenadora do Grupo de Pesquisa Saberes e Práticas Educativas de Populações Quilombolas (EDUQ/UEPA). Pesquisadora do Grupo de Estudo e Pesquisa Letramento no Ensino-Aprendizagem de Língua Portuguesa (GEPLEALP/UEPA). Professora efetiva da Secretaria Estadual de Educação (SEDUC).

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Publicado

2021-12-22