BELEZA, PARA QUEM? UMA ALEGORIA DA CONDIÇÃO FEMININA EM ASTRID CABRAL

Autores

  • Nicia Petreceli Zucolo Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
  • Larissa Cavalcanti Barboza Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v18i2.2588

Palavras-chave:

Literatura marginal. Astrid Cabral. Conto brasileiro. Relações de gênero. Poder.

Resumo

Este artigo analisa o conto “A agonia da rosa” como uma alegoria da condição feminina. Muitas vezes as mulheres sujeitam-se a padrões irreais de beleza, frustrando-se pela impossibilidade de atingi-lo plenamente: a leitura do conto pretende evidenciar como a imposição de um padrão de beleza é um mecanismo de controle da sociedade patriarcal, expondo as relações de poder que sustentam este mecanismo. Para fundamentar a leitura, trabalha-se com as teóricas de Virgínia Woolf, Joan Scott e Naomi Wolf, entendendo, através da trajetória da rosa, o fado de muitas mulheres, as quais, apesar de terem consciência de seu destino, sua condição, nada podem fazer para alterá-los. A autora, Astrid Cabral, entrega uma percepção excêntrica das relações de poder entre os gêneros na sociedade, configurando-se como uma voz altissonante das margens, sendo impossível não a ouvir.

Biografia do Autor

Nicia Petreceli Zucolo, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Professora de Literaturas do Curso de Língua e Literaturas Portuguesas, da Faculdade de Letras, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). 

Larissa Cavalcanti Barboza, Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

Graduanda do Curso de Língua e Literatura da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Amazonas (UFAM).

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Publicado

2021-12-22