PLANTAS MEDICINAIS: O SABER E O FAZER NA PRODUÇÃO DE FITOTERÁPICOS SOB O ENFOQUE DO DESENVOLVIMENTO LOCAL.
Resumo
Tradicionalmente, o conhecimento em plantas medicinais é, em sua maioria, tratado a partir de saberes repassados por meio da oralidade e das práticas do dia a dia, principalmente, quando se refere às comunidades rurais na Amazônia. Neste contexto, o presente artigo busca fazer um breve estudo sobre o conceito de desenvolvimento local e a gestão de recursos naturais relacionando com o saber e o fazer em plantas medicinais. Assim sendo, o objeto aqui estudado é o coletivo de mulheres conhecido como grupo “Erva Vida”, da comunidade Bom Sossego, situado no distrito de Marudá, município de Marapanim, no Pará. A temática apresentada faz parte de duas pesquisas de dissertação de mestrado que têm como pontos centrais as plantas medicinais, os saberes tradicionais e a produção de fitoterápicos. Como suporte teórico adotou-se as referências bibliográficas sobre o tema, principalmente os estudos de VASCONCELLOS(2013); BARBOSA(2016); MORAES(2016) que tratam do termo desenvolvimento, etnofarmárcia e saberes tradicionais, respectivamente. A análise dessa relação foi estruturada sob a ótica do desenvolvimento enquanto conceito mais abrangente, fazendo uma reflexão dos termos sobre o desenvolvimento regional, territorial e local, com ênfase nas coletividades locais. O resultado desse estudo permite fazer uma reflexão acerca de conceitos que antes eram vistos de forma mais geral e compreender melhor como estes se interrelacionam quando se tem como campo de pesquisa comunidades locais.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFApontamentos
- Não há apontamentos.