Gerenciamento energético sustentável: Uma análise do processo de adoção de energia fotovoltaica à luz da Teoria Institucional

Filipe Carvalho da Silva, Mauro Margalho Coutinho

Resumo


O aumento populacional nos centros urbanos fomenta uma reflexão acerca da adoção de alternativas energéticas sustentáveis, com intuito de desenvolver as cidades do futuro, conhecidas como Smart Cities (Cidades Inteligentes). A energia elétrica é considerada um bem não-estocável e insumo às atividades organizacionais. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é realizar um ensaio teórico acerca do processo de adoção de energia fotovoltaica no Brasil à luz da teoria institucional. Observou-se que a energia fotovoltaica passa pelo processo de institucionalização no Brasil e no mundo com objetivo de tornar as matrizes energéticas mais sustentáveis. As pressões institucionais que contribuem para a institucionalização da energia fotovoltaica se originam de políticas públicas, linhas de crédito em diversos bancos e organizações não governamentais e as forças institucionais estão presentes no comportamento de adoção de sistemas fotovoltaicos. Entretanto, a teoria da inércia explica o comportamento de inação frente às pressões institucionais. Conclui-se, portanto, que, com a institucionalização dos benefícios na adoção de energia fotovoltaica, a tecnologia poderá contribuir de forma mais efetiva na construção da matriz energética brasileira, o que acarretará na redução dos danos ambientais pela eventual utilização de outros modais que possam ser poluentes.


Palavras-chave


Energia solar; energia fotovoltaica; sustentabilidade; teoria institucional; isomorfismo.

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