AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO EM REATOR ANAERÓBIO DE LEITO E'QANDIDO

Autores

  • José Almir Rodrigues Pereira
  • José Roberto Campos

Resumo

O crescimento das zonas urbanas indica que somente a descentralização do sistema de esgotamento sanitário possibilitará a redução dos custos de implantação e operação das unidades de coleta e tratamento. Com esse objetivo, no Campus da Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, foi construído um reator anaeróbio de leito expandido, com 1,5 m de diâmetro na base e 14,9 m de altura, para tratamento de 10,0 m3/h de esgoto sanitário (1535 habitantes). As 6 (seis) fases experimentais foram realizadas em 380 dias, sendo os melhores resultados obtidos nas Fases 3 e 6, quando o reator foi operado com 10,5 m/h de velocidade ascensional, 0,85 de taxa de recirculação e 3,1 h de tempo de detenção hidráulica. Nessas condições foram observadas remoções médias no sistema de tratamento da ordem de 79,5% de DQO ; 66,5% de DQOAF•, e 76,3% de SST. A ocupação de área pequena, a reduzida produção de lodo e o baixo consumo de energia elétrica demonstram que esse reator é uma alternativa adequada para o tratamento de esgotos sanitários em zonas urbanas.

PALAVRAS-CHAVE : Anaeróbio, escala real, esgoto sanitário, operação, leito expandido

Biografia do Autor

José Almir Rodrigues Pereira

Engenheiro Sanitarista, Doutor em Hidráulica e Saneamento e Mestre em Recursos Hídricos. Professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento e do Mestrado em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará - UFPA

José Roberto Campos

Engenheiro Civil, Doutor e Mestre em Hidráulica e Saneamento. Professor Titular dos Cursos de mestrado e doutorado em Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos — Universidade de São Paulo.

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Publicado

2017-11-14

Edição

Seção

Artigos