Saneamento básico: A perspectiva socioambiental na cidade de Belém do Pará

Autores

  • Fernanda Carneiro Universidade da Amazônia
  • Tiara Duarte Universidade da Amazônia - UNAMA
  • Mayra Hamad Simões Universidade da Amazônia - UNAMA
  • Marco Valério de Albuquerque Vinagre Universidade da Amazônia - UNAMA

Palavras-chave:

Saneamento básico, Recurso hídrico, Políticas públicas, Aglomerado subnormal.

Resumo

A água é um recurso vital para a manutenção da vida, porém a negligência humana causa poluição hídrica. Na cidade de Belém, a urbanização crescente propicia os aglomerados subnormais e a probabilidade de ocorrência de danos socioambientais se intensifica, principalmente, no que tange à qualidade dos recursos hídricos. Em razão da expansão célere das cidades, o serviço de saneamento básico, por exemplo, torna-se ineficaz. Assim, a pesquisa objetivou analisar dados sanitários do serviço público de saneamento básico do município de Belém/PA no período de 2014 a 2017, com enfoque no sistema de esgotamento sanitário, manejo e coleta dos resíduos sólidos, drenagem e manejo dos canais de água pluvial, as políticas públicas e consequências sócio ambientais provenientes. Com uma abordagem quantitativa e análise qualitativa, a coleta deu-se por meio de investigação secundária obtidos pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e na Companhia de Saneamento do Pará (COSANPA). Foram verificadas que apenas 12,62% de toda população urbana de Belém é atendida pelo serviço de esgotamento sanitário, 5,34% do esgoto foram coletados e 49,98% são tratados. O percentual da população que é atendido pelo serviço de coleta e manejo de resíduos sólidos é de 30% e o município não possui potencial de escoamento de suas águas pluviais necessárias à topografia da cidade. Conclui-se a falta de políticas eficazes e a necessidade da universalização do serviço público sanitário necessário para o bem-estar da população e sugerese formalização de planos municipais com a participação popular para que ações conjuntas, sejam responsáveis por mudanças.

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Publicado

2018-09-05

Edição

Seção

2018_EIXO5: Gestão Urbana e do Meio Ambiente