SABERES E INOVAÇÕES RIBEIRINHOS, DO CACAU DAS VÁRZEAS DO TERRITÓRIO DO BAIXO TOCANTINS

Autores

  • Ana Letícia Nascimento Viana Universidade Federal do Pará, Núcleo de Meio Ambiente, do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia.
  • Aquiles Vasconcelos Simões Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (PPGEDAM) Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Rodolpho Zahluth Bastos Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (PPGEDAM) Universidade Federal do Pará (UFPA)

Palavras-chave:

Saberes Ribeirinhos. Inovações Sociais. Cacau de várzeas. Baixo Tocantins

Resumo

Este artigo visa contribuir para o debate teórico sobre os saberes e inovações sociais de comunidades ribeirinhas, entre as particularidades do cacau de várzea e singularidades do território do Baixo Tocantins. Navegar nessa trajetória leva a reflexão sobre o modo de vida e organização social peculiar no meio rural amazônico. Assim, essa proposta apresenta a ideia de que os saberes ribeirinhos estão ligadas não apenas na transmissão de conhecimentos e práticas transmitidos por gerações, mas, também à dinâmica com a natureza, visto que os atores sociais interagem entre si e com o meio ambiente. Portanto, utilizam-se de seus conhecimentos para desenvolver as inovações sociais, como meio de sobrevivência, valorizando as relações socioculturais, as organizações coletivas e construindo uma relação de identidade territorial. A metodologia ocorre por referências bibliográficas, amparadas por livros e artigos. Os resultados dessa análise indicam que este estudo permite um olhar que alcança a dinâmica das pessoas que vivem a beira dos rios, cuja perspectiva ressalta que os saberes ribeirinhos são de extrema importância, considerando as relações sociais, identitárias e culturais, estabelecidas no cotidiano e nas organizações de produção, contribuindo para o desenvolvimento local. Então, os conhecimentos tradicionais dos ribeirinhas são favoráveis ao manejo e uso sustentável dos ecossistemas do cacau de várzea; e, para as inovações sociais, através da exploração dos subprodutos, contribuindo para geração de emprego e renda, organização participativa de agricultura familiar, influenciando no desenvolvimento local, no bem-estar e na inclusão social.

Biografia do Autor

Ana Letícia Nascimento Viana, Universidade Federal do Pará, Núcleo de Meio Ambiente, do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, pelo Núcleo de Meio Ambiente, da Universidade Federal do Pará. Graduada em História.

Aquiles Vasconcelos Simões, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (PPGEDAM) Universidade Federal do Pará (UFPA)

PROFESSOR PESQUISADOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E DESENVOLVIMENTO LOCAL NA AMAZÔNIA, DO NÚCLEO DE MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.

Rodolpho Zahluth Bastos, Programa de Pós-Graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia (PPGEDAM) Universidade Federal do Pará (UFPA)

PROFESSOR PESQUISADOR DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS E DESENVOLVIMENTO LOCAL NA AMAZÔNIA, DO NÚCLEO DE MEIO AMBIENTE DA AMAZÔNIA, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.

Downloads

Publicado

2019-11-04

Edição

Seção

2019 Eixo 3 - Tecnologias e Inovações Sociais: soluções sociais a partir de múltiplas dimensões, práticas e conexões de