A INFÂNCIA NAS CANÇÕES DE CHICO BUARQUE: DA FANTASIA AO ABANDONO

Luciano Dias Cavalcanti

Resumo


O cancioneiro de Chico Buarque apresenta um número considerável de canções que tratam do universo infantil. Nossos esforços, nesse artigo, serão direcionados para a análise das duas proposições frequentes na obra do compositor, no que diz respeito à presença da infância em sua obra. No primeiro caso, há uma forte marca do universo da fantasia e do sonho, no qual a infância é vista como um locus amoenus, uma espécie de paraíso perdido. Em contraste à esta proposição, nota-se na obra do compositor a presença da infância por meio dos seus infortúnios, a pobreza e o abandono. Correspondendo à primeira perspectiva, serão analisadas as letras das canções “Até pensei”; “João e Maria”; “Maninha”; “Doze anos”; “Massarandupió”. No segundo caso, nossa análise se voltará para as imagens infantis construídas em “Pivete”; “O meu guri”; “Minha história”; “Brejo da cruz” e “Carioca”.

Palavras-chave


Poesia; Canção: Chico Buarque

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


 

A Revista Movendo Ideias está indexada nos diretórios e bases que seguem: 

                   

 


 

ISSN (on-line): 2675-3162
ISSN (impresso): 1517-199x