IDENTIDADE ÉTNICA, AUTOGOVERNANÇA E ATIVOS BIOLÓGICOS: UM OLHAR A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EM UMA COMUNIDADE QUILOMBOLA

Josué de Lima Carvalho, Ynis Cristine de Santana Martins Lino, Ticiane Lima dos Santos

Resumo


Dentre as diversidades de povos tradicionais, este trabalho tem por objeto de estudo investigar uma experiência de autogestão de ativos biológicos em “Comunidades Remanescentes Quilombolas” constituídas pelos descendentes dos escravos negros que, no processo de resistência à escravidão, originaram grupos sociais que ocupam um território comum e compartilham características culturais, sociais e econômicas até os dias de hoje. Seguindo os conceitos já expressos a piscicultura, como prática, é uma forma de busca para alternativas à reprodução social. Portanto, o objetivo deste estudo se encontra na busca entre a relação da gestão do território em uma comunidade quilombola e a sua produção agropecuária coletiva utilizando conceitos relacionados a autogestão e reconhecimento de ativos biológicos. Utilizou-se o Casing (RAGIN; BECKER, 1992) enquanto método e o objeto desse estudo se concentrou na comunidade Quilombola Forte do Castelo em Tomé-Açu, no estado do Pará. Evidenciou-se que a comunidade pratica a autogestão a partir da autogovernança, a qual possibilita a construção de instituições legítimas. Os resultados obtidos expressam a influência que a comunidade tem da autogovernança e a sua relação com a piscicultura com meio de produção.


Palavras-chave


Autogovernança; Ativo Biológico; Comunidades Tradicionais.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/movideias-v25n1-1884

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