DA ESFERA PÚBLICA À PRIVADA: COMPREENSÕES DO ESPAÇO FEMININO NA OBRA “A CONDIÇÃO HUMANA” DE HANNAH ARENDT

Arlen Maia de MELO, Cris Érica Mendonça dos SANTOS, Fabiana Costa KAMEYAMA, Mayara Haydeé Lima SENA, Sara Coelho de LIMA, Marcos dos Reis BATISTA

Resumo


O presente trabalho apresenta um estudo acerca do espaço feminino, atrelado aos conceitos
de esfera pública e privada propostos pela filósofa Hannah Arendt, em sua obra A Condição
Humana (1958). O objetivo deste estudo consiste em destacar a importância de sua obra conciliadas
à relação de poder estabelecida sobre a figura da mulher e abordar sua relação no âmbito
social através das representatividades de movimentos feministas. Os pensamentos do filósofo
francês Michel Foucault (2014), assim como, os trabalhos contemporâneos de Judith Butler
(2003) sobre as questões de gênero e sexualidade servem de base teórica para este trabalho.
O subsídio para o desenvolvimento desta tarefa consiste na leitura reflexiva entre a obra de
Arendt em diálogo com o pensamento destes teóricos. A autora aborda as questões sobre representatividade
da figura feminina e seu posicionamento enquanto sujeito social, entendida
como pertencente apenas à esfera privada e essa construção do feminino é tida assim como
uma produção social, ou seja, é um ato intencionalmente construído ao longo dos anos. Nesse
sentido, verifica-se o contexto real de privação proposto por Arendt na medida que a mulher é
vista apenas como a rainha do lar, restringida de direitos e papéis sociais reforçando a ideia da
ideologia da domesticidade propagada no século XIX e, direcionando o universo feminino ao
verdadeiro sentido que é o de privação.


Palavras-chave


Feminino. Público-Privado. Gênero. Sexualidade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/1415-7950-v14n2-1000

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ISSN:1415-7950