ERRÂNCIAS CONTIDAS: AS (IM)POSSIBILIDADES DO CAMINHAR PELA CIDADE EM VIRGINIA WOOLF

Andressa Gonçalves, Gabriela Freitas, Thais Antonio

Resumo


Este artigo analisa as limitações das errâncias urbanas femininas pela cidade, considerando o impacto dessas restrições na criatividade das mulheres ao longo da história, com foco na atividade das escritoras, em particular, Virginia Woolf. O objetivo é explorar as dificuldades enfrentadas pelas mulheres ao caminhar livremente pela cidade e como isso afetou suas vidas criativas, com ênfase na escrita. O estudo também investiga a ausência de figuras femininas no conceito de flâneur e as limitações impostas às mulheres em relação ao espaço público. Partimos da análise crítica de obras literárias, com foco principal o trabalho de Virginia Woolf, além de inspiração nos estudos de Elkin (2022), Jacques (2012) e Bachelard (2006). Como resultado, destacamos que as restrições históricas e sociais impostas às mulheres no uso do espaço público impactaram negativamente sua capacidade de caminhar livremente pela cidade, prejudicando sua criatividade e expressão artística.


Palavras-chave


Errância. Cidade. Caminhar. Mulheres. Virginia Woolf.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/asas.v20i2.3242

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ISSN:1415-7950