NOSSAS PEQUENAS RUÍNAS, NOSSAS FORMAS DE VIDA

Bruno Guimarães Martins, William David Vieira

Resumo


Partindo de uma caminhada de regresso por uma rua da cidade-natal (Ouro Preto, em Minas Gerais) de um dos autores deste texto, este trabalho pensa como o espaço urbano se mobiliza enquanto sentido em formação durante a memória recuperada no exercício de andar. Em outras palavras, o presente artigo reflete sobre como a cidade construída se aguça e se multiplica (se reconstrói) na caminhada e nas reverberações memoriais de um sujeito que percorreu outras vezes o mesmo espaço. Logo, surge metodologicamente o seguinte percurso: um relato sobre a caminhada, escrito após esta ocorrência, e acionamentos conceituais demandados por esse registro. A partir disso, é possível compreender que cada pedaço que compõe a cidade se verifica como um passado aparentemente perdido, de pequenas ruínas (enquanto sucessões anteriores) ocorridas, mas onde residem formas de vida: onde podemos nos encontrar como seres em movimento, tal qual o próprio espaço urbano.

Palavras-chave


Cidade. Caminhada. Formas de vida. Memória. Ruínas.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/asas.v20i2.3244

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ISSN:1415-7950