LEITURA MULTIMODAL DO POEMA “ESCRÍNIO”, DE MANOEL DE BARROS

Autores

  • Mariana Silva Santos Universidade Estadual de Maringá
  • Rauer Ribeiro Rodrigues Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

DOI:

https://doi.org/10.17648/movideias-v24n2-1389

Palavras-chave:

Análise Intesermiótica, Fotografia, Leitura multimodal, Poesia Brasileira.

Resumo

A valorização da modalidade escrita dentro da sociedade contemporânea ─ intensa, e, muitas vezes, exclusiva ─ tem recebido inúmeras críticas de estudiosos que defendem haver limitação de significados produzidos como consequência dessa realidade. Nessa perspectiva, este trabalho tem por objetivo uma análise intersemiótica entre o poema “Escrínio” e as fotografias do início do século passado, representativas dos espaços mencionados no texto literário. Tal proposição se respalda na possibilidade de alargamento de significados produzidos a partir da leitura em diversas modalidades, incrementadas com a discussão sobre o papel da fotografia (BARTHES, 2015) Enquanto as fotos revelam pontualmente a realidade de uma cidade em seu esplendor, vivido no início do século XX o poema satiriza tal visão (CAMPOS, 2011), retratando e enaltecendo lugares e pessoas várias vezes marginalizadas pelos jornais corumbaenses da época (SOUZA, 2008).

Biografia do Autor

Mariana Silva Santos, Universidade Estadual de Maringá

Licenciada em Língua Portuguesa e Inglês, pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul- Campus do Pantanal (UFMS-CPAN). Mestranda no Programa de Pós-Graduação de Letras da Universidade Estadual de Maringá. E-mail: marianassantos687@gmail.com.

Rauer Ribeiro Rodrigues, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul.

Professor de Literatura Brasileira Contemporânea; doutor em Estudos Literários pela UNESP, com pós-doutorado na UERJ; atua no PPG-Letras e no PROFLETRAS do Campus de Três Lagoas da UFMS. E-mail: rauer.rodrigues@ufms.br.

 

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Publicado

27-12-2019

Edição

Seção

Artigos