Este artigo analisa construções discursivas da veiculação da violência contra pessoas travestis e transexuais nos telejornais da TV Liberal, emissora de Belém, Pará. Pretende-se compreender, a partir da avaliação dos elementos básicos que constituem conteúdos telejornalísticos, qual é o local reservado a essas pessoas nas produções e debater o momento em que as narrativas emancipam as reivindicações desses indivíduos ou reproduzem e reafirmam estigmas sociais sobre identidades trans e travestis como subalternas. A análise envolve a questão do corpo e gênero a partir da teoria Contrassexual de Preciado (2014) e na teoria da performatividade de Butler (2003), além da filosofia de Biopolítica de Agamben (1995) e da teoria de vidas passíveis de luto de Butler (2015) para entender o complexo contexto de operacionalização da violência nesses corpos e a diferença da condição de ser enlutado.
Biografia do Autor
Thiago Almeida Barros, Universidade da Amazônia
Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC) e dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Universidade da Amazônia (UNAMA). Doutor em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC-UNAMA). Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Irlaine Cristina Silva Nóbrega, Universidade Federal do Pará
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCom) da Universidade Federal do Pará (UFPA). Bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade da Amazônia (UNAMA).