MEMÓRIA SUBTERRÂNEA: A SOBREVIVÊNCIA DE UMA OBRA DE ARTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/movideias-v28n2-2959

Palavras-chave:

Memória. Vivência de arquivo. Arte sacra.

Resumo

Uma obra de arte emerge no meio do Arquivo como peça-chave para retirar do esquecimento uma teia de relações pessoais e sociais entre sujeitos da sociedade belemense da segunda metade do século passado. O tema — Cristo de duas faces — é a imagem que serve de pretexto para a compreensão das lacunas existentes no homem contemporâneo, do vazio existencial gerado pela perda do sagrado, que, não por acaso, sobrevive na contemporaneidade como elo a reatar a memória como habitada e plena de sentido. O artigo adota a perspectiva qualitativa, imbricando autoetnografia, memória e psicologia ao seguir as trilhas de vidas e obras revisitadas pela vivência do arquivo.

Biografia do Autor

Cybelle Salvador Miranda, Universidade Federal do Pará

Arquiteta e Urbanista, Doutora em Antropologia, com Pós-doutoramento em História da Arte pela Universidade de Lisboa; professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará e pesquisadora associada ao CLEPUL / Universidade de Lisboa e a Universidade Aberta (Portugal). Lidera o Grupo de pesquisa Arquitetura, memória e Etnografia, com os temas Memória e Patrimônio Cultural, Estética da Arquitetura Amazônia, Arquitetura assistencial e saúde e coordena o Laboratório de Memória e Patrimônio Cultural (LAMEMO). Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (2021-2022). Em 2018, publicou o livro Hospitais e Saúde no Oitocentos: diálogos entre Brasil e Portugal, em parceria com o professor Renato da Gama-Rosa Costa, Menção Honrosa no Prêmio ANPARQ 2020.

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Publicado

22-12-2023

Edição

Seção

Artigos