PORTOS DE MEMÓRIAS: COTIDIANO, TRABALHO E HISTÓRIA NO MARAJÓ DAS FLORESTAS

Autores

  • Agenor Sarraf Pacheco

Palavras-chave:

porto, memória, cidade, trabalho, Vivência.

Resumo

O artigo discute a importância desempenhada pelos portos de cidades ribeirinhas na Amazônia na compreensão do fazer-se do cotidiano, do trabalho e da história urbana. Para realizar essa leitura, a investigação recuperou experiências de pesquisa sobre o dia-a-dia de diversos trabalhadores, construtores de vivências nos espaços portuários da cidade de Breves, no Marajó das Florestas, por meio de memórias produzidas nas relações entre-vistas♣ que alunos do curso de Licenciatura em História pela UVA estabeleceram com diferentes trabalhadores. Para adensar o entendimento da realidade em debate, o estudo utilizou-se ainda de memórias produzidas por Ademir Neves, professor marajoara, em sua monografia de conclusão de curso. Desse modo, explorando narrativas, memórias e outras informações, o artigo procura dar visibilidade à multiplicidade de sentidos que se pode captar de experiências histórico-sociais e relações de trabalho nos portos brevenses. Nessas relações, lembranças de viveres urbanos são referências para se apreender contendas e sociabilidades na produção, ressignificação e refazer do trabalho e da identidade da cidade.

Biografia do Autor

Agenor Sarraf Pacheco

Mestre e Doutor em História Social pela PUC-SP. Professor Adjunto da Universidade Federal do Pará

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Publicado

12-04-2017

Edição

Seção

Artigos