OS INTERDISCURSOS JORNALÍSTICOS E PUBLICITÁRIOS NO CADERNO POLÍCIA DO DIÁRIO DO PARÁ

Autores

  • Luciano Castro de JESUS UFPA
  • Alda Cristina COSTA UFPA

Palavras-chave:

Jornalismo Impresso, Publicidade, Violência, Discurso, Caderno Polícia

Resumo

O discurso jornalístico tem sido atravessado pelo discurso publicitário no debate sobre a violência, uma vez que os fatos sociais têm sido construídos cada vez mais sob a perspectiva de uma lógica mercadológica, preterindo a reflexão crítica em detrimento do consumo instantâneo e diário dos fatos, que sempre apelam aos aspectos sensacionalistas e espetacularizados dos acontecimentos. O presente artigo objetiva analisar os elementos interdiscursivos presentes na elaboração das capas do caderno Polícia, do jornal impresso Diário do Pará, identificando os sentidos e significados do jornalismo, da publicidade e da propaganda vigentes nas  construções da violência. Constatamos que os jornais impressos têm recorrido  aos elementos publicitários para visibilizar as informações que serão consumidas pelo leitor, utilizando sedução visual, artifícios linguísticos e  imagéticos com a finalidade de atrair a atenção do público. Nesse sentido, percebemos a construção de um jornalismo híbrido que fortalece suas ações entre informação e publicidade, tratando essa violência como mercadoria. Na análise, tomamos como objeto de pesquisa algumas capas do caderno Polícia, selecionadas aleatoriamente, durante o mapeamento do jornal Diário do Pará, mês de março de 2012, para o projeto de pesquisa Mídia e Violência: as narrativas midiáticas na Amazônia Paraense, elaborado entre Universidade Federal do Pará e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Biografia do Autor

Luciano Castro de JESUS, UFPA

Bolsista do projeto de Pesquisa Mídia e Violência: as narrativas midiáticas na Amazônia Paraense; estudante de Comunicação Social da Universidade Federal do Pará.

Alda Cristina COSTA, UFPA

Coordenadora do Projeto de Pesquisa Mídia e Violência: as narrativas midiáticas na Amazônia Paraense; professora do Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia – PPGCOM/ UFPA e da Faculdade de Comunicação.

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Publicado

06-03-2018

Edição

Seção

Artigos