REFLEXÕES SOBRE O MÍNIMO EXISTENCIAL DA EMPRESA
DOI:
https://doi.org/10.24067/rjfa7;15.2:574Palabras clave:
Tributação, Capacidade contributiva, Mínimo existencial da empresaResumen
O artigo versa sobre a ampliação do princípio do mínimo existencial para as pessoas jurídicas no Brasil, garantindo que a carga tributária não inviabilize sua atuação no mercado. O debate inicia-se com os direitos fundamentais para as pessoas jurídicas, com foco nos limites ao poder de tributar previstos na Constituição brasileira. Os princípios da capacidade contributiva, da isonomia e da proibição do confisco servem de base para proteger a atuação empresarial e garantir o patrimônio mínimo. Defende-se a necessidade de respeito ao mínimo existencial da empresa, viabilizando, assim, a livre concorrência e a espontânea iniciativa.
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