DONA CECÉ, UM FEMININO PLURAL, NO ROMANCE PASSAGEM DOS INOCENTES, DE DALCÍDIO JURANDIR

Neilci do Socorro Coelho dos Santos

Resumo


O objetivo deste artigo é analisar a personagem Dona Cecé, do romance Passagem do Inocentes, de Dalcídio Jurandir, investigando como sua densidade psicológica ultrapassa o território da ficção. A profundidade desse elemento narrativo exige com que se faça um recorte de sua construção, priorizando sua psicologia - seu percurso existencial e sua memória. Reconhece-se, pois, a polifonia memorialista dessa personagem, em que a memória individual se transforma em memória coletiva de narrativas de mulheres historicamente reprimidas pelo patriarcalismo. Opta-se pela metodologia de uma revisão de literatura a qual contribua com essas reflexões. Entre as autoras e os autores consultados, pode-se citar: Furtado (2002), Kothe (1997), Cândido (1981), Bosi (2001), Hall (2006), Le Goff (2003). Acredita-se, assim, ampliar a discussão em torno da prosa dalcidiana sob o viés da representatividade da figura feminina, sua ficcionalidade e historicidade.

Palavras-chave


Análise literária. Feminino. Memória. Historicidade. Ficcionalidade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/asas.v18i2.2586

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ISSN:1415-7950