Reflexões acerca da participação cidadã no processo de edificação de uma cidade inteligente: um estudo de caso realizado na Região Metropolitana de Belém

Thomas Moraes Margalho Coutinho, Mauro Margalho Coutinho

Resumo


Atualmente tem-se avançado bastante na busca por um modelo de referência que estabeleça claramente as diretrizes para uma cidade ascender ao título de Cidade Inteligente. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) já lançou uma série de especificações que, gradativamente, começam a ser usadas como parâmetro para classificar as cidades brasileiras nesse seleto grupo. Todavia, não há como alcançar esse objetivo sem que haja o engajamento efetivo do protagonista desse modelo: o cidadão. Este artigo analisou o comportamento do cidadão transeunte da Região Metropolitana de Belém através de um pequeno, mas significativo, recorte tido como um dos ícones das Cidades Inteligentes: as ciclofaixas. Os resultados obtidos, através de uma série de observações e de uma survey, sinalizam que, para se galgar a esse status, há desafios que vão muito além de investimentos em infraestrutura e tecnologia. Trabalhar a conscientização do cidadão pode ser o obstáculo mais intrincado a transpor nesse processo, pois envolve uma forte questão cultural incrustada através de gerações. É necessário, portanto, que o empenho no processo de reeducação seja bilateral, onde governo e cidadãos estejam dispostos a trabalhar em parceria.


Palavras-chave


Cidades Inteligentes; Cidadão Inteligente; ciclofaixa; respeito

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