LITERATURA E URBANISMO: TRÊS RECORTES NA ESTRUTURA DO RIO DE JANEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/movideias-v24n2-1983

Palavras-chave:

Reforma urbana, Narrativa, Crise social.

Resumo

O presente artigo busca detectar elementos que aprofundem a relação entre literatura e urbanismo em vista das mudanças decorrentes das reformas urbanas no Rio de Janeiro no transcurso do século XX. Em sua condição de cidade situada entre o mar e a montanha, o Rio de Janeiro enfrenta problemas referentes à circulação de seus habitantes e à redistribuição de seus espaços. Desse modo, as reformas ao longo do tempo se fazem necessárias. Contudo, há que se pensar no processo de exclusão que delas advém uma vez que aos administradores apenas interessa redefinir espaços e criar condições de acesso às classes superiores banindo os subalternos paras áreas da periferia. Assim, as análises de Cinematógrafo, de João do Rio, Desabrigo, de Antônio Fraga, e Cidade de Deus, de Paulo Lins, trazem o olhar da literatura acerca dessas transformações.

Biografia do Autor

Valdemar Valente Junior, Universidade Estácio de Sá

Doutor em Ciência da Literatura pela UFRJ. Pós-Doutor em Literatura Brasileira pela UERJ. Professor do Curo de Pós-Graduação em Letras da Universidade Estácio de Sá.

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Publicado

27-12-2019

Edição

Seção

Artigos