IMAGÉTICAS IDENTITÁRIAS AMAZÔNICAS: A FOTOGRAFIA DE WALDA MARQUES NO INSTAGRAM

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/movideias-v27n1-2576

Palavras-chave:

Fotografia, Etnografia visual, Amazônia, Instagram, Intersubjetividade.

Resumo

Nos propomos a compreender as construções imagéticas da fotógrafa paraense Walda Marques a partir de suas produções artísticas publicadas no Instagram durante o ano de 2019. Procuramos compreender como a experiência social sensível é refletida em sua produção artística. Como suporte teórico metodológico utilizamos as reflexões da etnografia visual de Pink (2007), assim como procuramos dialogar com Kozinets (2014) para compreender seu processo de exposição em ambientes digitais, o Instagram. Para compreender o processo de criação e produção imagéticas na e da Amazônia, utilizamos os aportes teóricos de Castro (2011). Entre os resultados mais expressivos de sua produção, observamos uma busca por uma “identidade amazônica”, evidenciada em suas narrativas imagéticas enquanto demonstração de uma vontade-de-ser (CASTRO, 2011). Outro resultado importante é a evidência de uma grande produção de retratos e o diálogo entre operator e spetator (BARTHES, 1984) que, em ato subjetivo, a fotógrafa-artista exercita a alteridade nesse gênero imagético.

Biografia do Autor

Marina Ramos Neves de Castro, UFPA

Professora da Faculdade de Comunicação da UFPA. Doutora em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia - PPGA (Nota 5 Capes) da Univerisdade Federal do Pará. Mestre em Artes pelo PPGArtes (Nota 4 Capes) do Instituto de Ciências das Artes e mestre em Estudos das Sociedades Latino Americanas - Opção Comunicação, pela Université de la Sorbonne Nouvelle (Paris 3). Realizou estágio doutoral no Departamento de Antropologia do University College London, com o Prof. Daniel Miller a partir do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior - CAPES. Pesquisadora durante três anos do Centre d?Études sur l?Actuel et le Quotidien, sob orientação do Prof. Michel Maffesoli. Durante três anos seguiu os cursos de história da arte do Museu do Louvre, em Paris e, durante um ano, os cursos de história da arte e das civilizações na Université de Montréal. Iniciou curso de doutorado em sociologia da cultura na Université de Sorbonne-Descartes (Paris 5), concluindo os créditos e a pesquisa de campo, mas não chegou a defender a tese. Coordena, juntamente com o professor Fábio F. Castro o grupo de pesquisa Socialidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas. Coordena o projeto de pesquisa Imagem e Cultura na amazônia: O movimento fotográfico de Belém. Coordena o Projeto de Extensão Documentário Biográficos da Amazônia - DocBio. Coordenou o curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ) durante 5 anos e, também nessa instituição, coordenou os cursos de Especialização em Gestão em Comunicação e Marketing. Na FAZ ainda desenvolveu o projeto acadêmico-pedagógico "Expor-FAZ", por meio do qual professores e alunos de diferentes disciplinas desenvolveram ações de criação, produção e exposição de projetos associando história da arte e publicidade. Também atuou como professora no curso de Especialização Imagem e Sociedade, na UFPA. Como professora, a nível de graduação e pós-graduação (especialização), ministrou as disciplinas História da Arte, Estética da Comunicação, Teorias da Comunicação, Cultura Visual, Sociologia da Imagem e Sociologia da Comunicação. Trabalhou ainda, durante 9 anos, na Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, desenvolvendo atividades junto ao Centro de Convenções, à Coordenação de Ação Cultural e Museu da Imagem e do Som. Em 2012 foi responsável pela curadoria e montagem da exposição Pai d?égua Brasil em defesa do ECA, da artista plástica Lúcia Gomes. 

Lucas dos Anjos Vieira, UFPA

Graduação em Publicidade; Bolsista PIBIC 2019-2021, Colaborador/participante do Grupo de Pesquisa Sociabilidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas.

Carlos Jordan Navegantes, UFPA

Graduação em Jornalismo; Bolsista PIBIC 2019-2021, Colaborador/participante do Grupo de Pesquisa Sociabilidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas.

Amanda Negrão Dias, UFPA

Graduanda em Letras Estrangeiras; Bolsista PIBIC de 2019 a 2021; Colaboradora/participante do Grupo de Pesquisa Sociabilidades, Intersubjetividades e Sensibilidades Amazônicas.

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Publicado

21-06-2022

Edição

Seção

Artigos