A AUTOGESTÃO PARA ALÉM DAS COMPETÊNCIAS COLETIVAS: Caso COFRUTA.

Hilmar Tadeu Chaves, Mario Vasconcelos Sobrinho, Ana Maria de Albuquerque Vasconcellos

Resumo


O presente artigo teve como objetivo analisar a dinâmica da COFRUTA sob aplicabilidade do conceito da autogestão por competências coletivas. Optou-se pela metodologia da pesquisa-ação por entender que a mesma ao retratar uma ação planejada entre pesquisador e sujeitos protagonistas da pesquisa, leva à produção de conhecimentos associada a uma transformação da realidade. Assim, desenvolveu-se um estudo teórico sobre as diferentes concepções de competências (individuais, gerenciais e coletivas), buscando compreender suas relações entre o trabalho associado e cooperativo, suas articulações, limitações e desafios na construção de estratégias que permeiam esse empreendimento solidário. Apoiou-se em autores como Le Boterf, Zarifian, Krohmer, Retour, Dutra e Ruas, na intenção de verificar se essa teoria pode ser aplicada a um empreendimento de economia solidária. Baseado nessa compreensão, passou-se à pesquisa de campo, primeiramente para levantar dados primários sobre esse empreendimento. No segundo momento, para entender a autogestão por competências coletivas, nos diferentes setores da COFRUTA através de  entrevistas semi-estruturadas, para aprofundar os dados sobre os mecanismos que dão sustentação a autogestão, base essencial da gestão por competências coletivas. Finalmente, chegou-se as considerações finais que foi entender que a COFRUTA possui os atributos referentes à autogestão por competências coletivas, como se observou a partir do debate teórico destacado neste trabalho.

Palavras-Chaves: Competências coletivas, Autogestão e Economia Solidária.

 


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