A técnica e a aniquilação indígena no Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.17648/aos.v11i2.2441Palavras-chave:
Povos indígenas, técnica, aniquilaçãoResumo
O objetivo deste artigo foi analisar diferentes movimentos políticos desenvolvidos pelos governos brasileiros relacionados às responsabilidades sobre as questões indígenas. Tais movimentos são observados pela lente de Ellul (1964), e percebidos como técnicas que, com o argumento de organizar a vida social indígena, constituem tragédias. Adotamos a forma de ensaio teórico como metodologia, devido à ausência de um formalismo científico e possibilidade de apresentarmos as interpretações dos movimentos e das técnicas aplicadas em relação aos povos indígenas. Estes movimentos e técnicas são ilustrados em três diferentes momentos, que contam com técnicas especificas, mas resultam em tragédias semelhantes, a criação do Serviço de Proteção ao Índio, a criação da FUNAI e a edição da Medida Provisória 870/2019, e sua apreciação pela Nota Técnica 001/2019. Percebe-se que as diferentes regras que buscaram integrar os indígenas na realidade técnica, resultaram em exclusão e genocídio, com seus interesses sendo pautados por interesses obscuros.
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