FISSURAS NOS ESPAÇOS PÚBLICO E POLÍTICO: UM OLHAR PELO PERFIL DE ÉRIKA HILTON NO TWITTER

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v20i1.2943

Palavras-chave:

Política, Espaço, Colonialidade, LGBTQIAP , Twitter.

Resumo

Este artigo propõe refletir sobre as fissuras provocadas pelo mandato da atual deputada federal e ex-vereadora de São Paulo Érika Hilton nos espaços público e político brasileiros por meio das publicações compartilhadas em seu perfil no Twitter, no período de 1º a 31 de agosto de 2021, quando a parlamentar ocupava o seu primeiro mandato legislativo na Câmara Municipal. A análise passa pelas lutas políticas encampadas por ela em tensão com as conformações espaciais, histórica e estruturalmente hostis aos corpos negros, periféricos e LGBTQIAP+, também implicadas nas relações sexuais e de gênero. O movimento analítico convoca a crítica à colonialidade abordada por Segato (2021) e Oyewùmí (2021) e de feministas negras como Gonzalez (2019) e Mombaça (2021); além das discussões de espaço em Santos (2006). No perfil da parlamentar, também há a construção de um espaço político de resistência que transcende a ambiência do Twitter.

Biografia do Autor

Philippe Oliveira Abouid, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando (2020-2024) em Comunicação e Sociabilidade Contemporânea, Linha de Pesquisa: Textualidades Midiáticas (UFMG/Fapemig); Pesquisador nos grupos de pesquisa Insurgente e NucCon, vinculados ao Programa de pós-graduação em Comunicação Social da UFMG. Membro da rede nacional de pesquisadores em Historicidades dos Processos Comunicacionais (2018-atual).

Joana Ziller de Araújo Josephson, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMG, coordenadora da Formação Transversal em Gênero e Sexualidade: perspectivas Queer/LGBTI. Criou e coordena o GEL (Grupo de Estudos em Lesbianidades da UFMG).

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Publicado

2023-06-30