DO SERINGAL À TERRA CAÍDA: AMAZÔNIA INFILMÁVEL NO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DA LITERATURA A TV

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v20i1.2948

Palavras-chave:

Amazônia, Infilmável, Adaptação, Terra Caída, Seringal.

Resumo

A proposta deste artigo é discutir as representações sobre a Amazônia a partir do discurso sobre o infilmável enquanto impossibilidade em retratá-la na TV por uma escolha ideológica excludente que a “enfeita” para construir dela uma visão estereotipada, considerando a adaptação entre literatura e cinema/TV, bem como modelos que disseminam este espaço sob a ótica dos lugares comuns que marcam suas representações sobre a região, seja na literatura a partir das obras Terra Caída de José Potyguara e Seringal de Miguel Ferrante, seja no discurso televisivo através da minissérie Amazônia - de Galvez a Chico Mendes, de Glória Perez. Analisa-se o processo de adaptação dos textos literários para a TV, refletindo os olhares construídos em torno do espaço amazônico explorada em sua diversidade. Para fundamentar esse estudo utilizamos alguns dos seguintes autores: (DUTRA, 2005), (BUENO, 2002), (GUIMARÃES, 1995), (DOURADO; SOARES, 2015), (BENJAMIN, 2008).

Biografia do Autor

João Pereira Loureiro Junior, Universidade Federal do Pará (Doutorando)

Atualmente cursa Doutorado em Letras - Estudos Literários (UFPA). Mestre em Letras - Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (UFPA/PPGL). Bolsista CAPES. Graduado em Letras - Habilitação em Língua Espanhola pela Universidade Federal do Pará - Campus Castanhal. Licenciado em Letras Português e Espanhol pelo Programa de Formação de Professores da FABRAS - Faculdade Ibra de Brasília. Especialista em Educação de Jovens e adultos para a juventude pela UFPA, campus de Bragança. Fez parte do Grupo de Estudos "Interlocuções criticas na Pan-Amazônia: Estudos culturais, literatura comparada" coordenado pelo Prof. Dr. Sérgio Afonso Gonçalves Alves. Também é escritor de contos e roteirista. Em 2006 foi um dos selecionados pelo projeto "Revelando os Brasis - Ano II" do Ministério da cultura, participando de um curso de cinema promovido pelo Canal Futura que resultou na produção (em parceria com o Instituto Marlin Azul e o Ministério do Audiovisual) roteirização e direção do curta-metragem "O grande Balé de Damiana"; Em 2008 venceu o 10° premio Escritor Universitário Alceu Amoroso Lima promovido pela CIEE e Academia Brasileira de Letras com o Tema "Sem ética pode haver progresso?" recebendo da Universidade do Estado do Pará Diploma de Reconhecimento pela conquista; em 2009 venceu o prêmio AP de literatura com o conto "Os mortos" que também conquistou o 2 Lugar no concurso PROEX/UFPA sendo publicado na 1ª Antologia de contos , poemas e crônicas da UFPA/Proex; Em 2011 teve seu conto intitulado "A grande Preamar" selecionado pelo II Prêmio Proex de Literatura da UFPA; No mesmo ano foi um dos selecionados pela Escuela Internacional de Cine y Televisión de Cuba (EICTV); Em 2012 foi premiado na categoria contos "Prêmio Maria Lucia Medeiros" com o livro "A festa dos mortos" promovido pelo Instituto de Artes do Pará;No ano de 2013 foi selecionado com uma bolsa de intercâmbio do programa Top Espaa (parceria entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Banco Santander) participando de um curso de língua e cultura espanhola na cidade de Salamanca-Espanha. Em 2014 foi premiado e selecionado para o "12 Curso de Desarrollo de Proyectos Cinematográficos Iberoamericanos" patrocinados por IBERMEDIA, SGAE, Fundación Carolina, e Secretaria de Estado del Ministério de Educación, Cultura y Deportes (Espanha) que aconteceu na cidade de Madrid na Espanha com o roteiro de longa-metragem "Filhos do Boto" (Hijos del Boto) de sua autoria. Em 2019 seu 2 livro "As cores da meia-noite" foi premiado na categoria Prosa no Prêmio Dalcídio Jurandir promovido pela IOEPA. Trabalhou como professor de Língua Portuguesa e Espanhola na Rede municipal de Ensino de Santarém Novo (2013-2016); ministrou aulas de Língua estrangeira Instrumental (espanhol) para a Faculdade Pan-Americana - Pólo Santarém Novo/Capanema (2015). Trabalhou como Professor Substituto no curso de Letras - habilitação em Língua Espanhola na UFPA (campus Castanhal) no período 2016-2018. Em 2021 lançou seu 2 livro resultado do Prêmio Dalcídio Jurandir.

Carlos Augusto Nascimento Sarmento Pantoja, Universidade Federal do Pará (Professor Adjunto)

Professor Adjunto III, de Literatura Vernácula da Universidade Federal do Pará. Realizou Pós-doutorado em 2019-2020-2021, no Centro de Estudos Comparatista, da Universidade de Lisboa, em Portugal. Doutor em Teoria e História da Literatura pela UNICAMP. Mestre em Letras - Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (2006). Atualmente é professor na Faculdade de Letras do Campus de Abaetetuba. Líder do grupo de Pesquisa Estéticas, Performances e Hibridismos (ESPERHI) e pesquisador do grupo Estudos de Narrativas de Resistência (NARRARES). Coordenou o Programa de Pós-Graduação Cidades, Territórios e Identidades (PPGCITI) e o vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Letras - PPGL. Tem experiência com diversas modalidades de Arte, com ênfase em Dramaturgia, Cinema e Literatura, atuando principalmente nas seguintes áreas: teoria literária, literatura brasileira, literatura portuguesa, teatro, cinema, procedimentos metodológicos em língua e literatura, Recepção crítica, cultura, semiótica literária, articulações da literatura com outras artes e performance. Pesquisador de Teatro e suas implicações na contemporaneidade; Teatro de Resistência; Teatro de Expressão Amazônica; Trauma; Testemunho; Narrativa de Resistência; Performance; Espetacularização; Teatro Clássico.

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Publicado

2023-06-30