AS INÚMERAS ROTAS EM “NUNCA MAIS” DE EDYR PROENÇA

Autores

  • Antonio Daniel FELIX Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA
  • Wellingson Valente dos REIS Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA

DOI:

https://doi.org/10.17648/1415-7950-v14n1-987

Palavras-chave:

Edyr Proença. Multiplicidade interpretativa. Nunca mais.

Resumo

Este trabalho tem por finalidade fazer uma análise de como ocorre a relação entre as estruturas narrativas do texto literário, isto é, a relação entre uma dada ação narrativa que conduz o leitor a criação de um horizonte, que pode ou não ser, pelas ações futuras, preenchido ou confirmado. Sendo que esse horizonte, ao tornar-se noutra ação, gera outro horizonte, dando, assim, continuidade ao desenrolar da narrativa. De qualquer forma, essa relação entre as ações sofre influências do eixo temporal que, por sua vez, funciona como base para que essa relação seja possível, organizando, por sua vez, a coerência ou aquilo que dará sentido à obra. A partir desses pressupostos analisaremos a multiplicidade de interpretações cabíveis, que podem ser criadas como horizonte, tendo a obra literária como de natureza perspectivística, no conto Nunca mais de Edyr Proença, com a finalidade de se chegar, ao final do conto, à melhor interpretação possível em relação ao personagem Dico. Para tanto, partiremos dos pressupostos dos estudos de, principalmente, Iser (1996) e Bakhtin (2015) entre outros.

Biografia do Autor

Antonio Daniel FELIX, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA

Graduando em Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA.

Wellingson Valente dos REIS, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA

Doutorando em Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia (UNAMA). Bolsista PROSUP/CAPES; Mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura (UNAMA). Membro do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Arte, Cultura e Educação
(GIPACE/ IFPA/CNPQ) e do Grupo de Pesquisa Interfaces
do Texto Amazônico (GITA/UNAMA).

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Publicado

2018-03-07

Edição

Seção

Artigos