A LITERATURA COMO DIREITO UNIVERSAL: UMA ANÁLISE DOS SENTIMENTOS DO PERSONAGEM PAULO HONÓ- RIO DA PBRA “SÃO BENEDITO”, DE GRACILIANO RAMOS E SUA APLICABILIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR

Resumo

A literatura nem sempre foi acessível às camadas menos prestigiadas da sociedade, pois durante
muitos anos ela esteve restrita a uma pequena parcela da população que era composta pela
elite burguesa. A literatura é um instrumento de transmissão de valores e conhecimentos, por
isso, deveria ser direito de todo e qualquer indivíduo ter acesso a mesma, direito este que deve
ser disponibilizado, sobretudo, pela escola, proporcionando ao aluno a obtenção de conhecimentos
literários, bem como, a compreensão de sua importância. Este trabalho foi desenvolvido
com base na análise dos aspectos universais e regionais abordados na obra São Bernardo,
de Graciliano Ramos ressaltando sua importância para a formação crítica do ser humano, dessa
forma, para alcançar os objetivos traçados foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa de cunho
bibliográfico por meio de estudos teóricos relacionados ao assunto. Com base nos resultados,
destaca-se algumas considerações: A literatura representa a expressão e manifestação de um
povo e sua cultura. Através dela foi possível reconhecer as lutas pelos direitos humanos que
até então possibilitou aos indivíduos liberdade de expressão. A obra analisada, São Bernardo,
promove reflexão sobre questões universais como os aspectos psicológicos do indivíduo,
demostrados pela ganância do personagem Paulo Honório, que procura crescer socialmente,
apresentando sua visão de mundo centrada na relação de poder. Assim, é importante atentar que
por meio da literatura é possível promover uma reflexão literária sobre os valores humanos, a
exemplo da obra analisada, mas para isso é preciso que a literatura faça sentido para quem ler,
e esse sentido poderá ocorrer por meio do incentivo individual e coletivo à prática da leitura. A
pesquisa desenvolvida para o estudo deste trabalho tem a contribuição dos seguintes autores:
Amado, Berviam e Da Silva (2007), na área da metodologia cientifica e Bosi (2006), Cândido
(1997), Evangelista, Brandão e machado (2003), Ramos (2002), para o arcabouço teórico.