“OCUPAR AS TELAS E DEMARCAR AS REDES”: JUVENTUDES INDÍGENAS E COMUNICAÇÃO DIGITAL

Lorena Cruz Esteves, Rosaly de Seixas Brito, Danila Cal, Nathália de Sousa Fonseca, Rosane Steinbrenner

Resumo


Busca-se compreender os sentidos produzidos pelas juventudes indígenas sobre comunicação digital a partir de sua atuação no Acampamento Terra Livre (ATL), reconhecido como a maior mobilização indígena do Brasil e realizado, pela primeira vez de forma digital, em 2020, em função da pandemia de Covid-19. O referencial teórico é orientado pelo paradigma praxiológico da Comunicação (FRANÇA; SIMÕES, 2017), com enfoque para o ativismo digital (CASTELLS, 2017) e pela epistemologia decolonial (CASTRO, 2019; TORRICO, 2018) que contempla os saberes indígenas (POTIGUARA, 2019; KRENAK, 2019; XAKRIABÁ, 2018; KAMBEBA, 2018). Por meio da análise de live do ATL, discutem-se seis categorias de discursos mobilizados pelas juventudes indígenas ao tratarem sobre comunicação digital: autocomunicação; direito; mediações; espaço de lutas; interação; e visibilidade. Conclui-se que a comunicação é vista como um direito e também como um instrumento de luta, ao mesmo tempo em que institui novas temporalidades.


Palavras-chave


Comunicação decolonial; Juventudes indígenas; ATL 2020; Comunicação Digital; Saberes Indígenas.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/asas.v20i1.2937

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ISSN:1415-7950