TRADIÇÃO ESPIRALAR DO CORDEL: TEMPO E ORALITURAS TECIDAS EM SUA PERFORMANCE POÉTICA

Maria Gislene Carvalho Fonseca

Resumo


Este trabalho realiza uma reflexão teórica em torno da poesia de cordel brasileira, a partir de um posicionamento epistemológico decolonial, cuja proposta aqui é observar como o entendimento do que Leda Maria Martins (2021) chama de Tempo Espiralar se manifesta no entendimento da tradição para esta forma poética. Como referência para as discussões conceituais do cordel, convocamos os trabalhos de Lemaire (2018, 2010), Santos (2020) e Carvalho (2002, 2005), as quais dialogamos com Kilomba (2019), para refletir sobre os modos de conhecimento que são resistência diante de saberes institucionalizados. Por fim, concluímos que o entendimento das práticas de oralitura (MARTINS, 2021), que se manifestam nos corpos, são a base para uma tradição espiralar do cordel.

Palavras-chave


Cordel; Tradição; Decolonialidade; Tempo Espiralar; Oralitura.

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DOI: http://dx.doi.org/10.17648/asas.v20i1.2951

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ISSN:1415-7950