TRADIÇÃO ESPIRALAR DO CORDEL: TEMPO E ORALITURAS TECIDAS EM SUA PERFORMANCE POÉTICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v20i1.2951

Palavras-chave:

Cordel, Tradição, Decolonialidade, Tempo Espiralar, Oralitura.

Resumo

Este trabalho realiza uma reflexão teórica em torno da poesia de cordel brasileira, a partir de um posicionamento epistemológico decolonial, cuja proposta aqui é observar como o entendimento do que Leda Maria Martins (2021) chama de Tempo Espiralar se manifesta no entendimento da tradição para esta forma poética. Como referência para as discussões conceituais do cordel, convocamos os trabalhos de Lemaire (2018, 2010), Santos (2020) e Carvalho (2002, 2005), as quais dialogamos com Kilomba (2019), para refletir sobre os modos de conhecimento que são resistência diante de saberes institucionalizados. Por fim, concluímos que o entendimento das práticas de oralitura (MARTINS, 2021), que se manifestam nos corpos, são a base para uma tradição espiralar do cordel.

Biografia do Autor

Maria Gislene Carvalho Fonseca, Universidade Federal do Maranhão

Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão. Doutora em Comunicação Social (UFMG).

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Publicado

2023-06-30