NOSSAS PEQUENAS RUÍNAS, NOSSAS FORMAS DE VIDA
DOI:
https://doi.org/10.17648/asas.v20i2.3244Palavras-chave:
Cidade. Caminhada. Formas de vida. Memória. Ruínas.Resumo
Partindo de uma caminhada de regresso por uma rua da cidade-natal (Ouro Preto, em Minas Gerais) de um dos autores deste texto, este trabalho pensa como o espaço urbano se mobiliza enquanto sentido em formação durante a memória recuperada no exercício de andar. Em outras palavras, o presente artigo reflete sobre como a cidade construída se aguça e se multiplica (se reconstrói) na caminhada e nas reverberações memoriais de um sujeito que percorreu outras vezes o mesmo espaço. Logo, surge metodologicamente o seguinte percurso: um relato sobre a caminhada, escrito após esta ocorrência, e acionamentos conceituais demandados por esse registro. A partir disso, é possível compreender que cada pedaço que compõe a cidade se verifica como um passado aparentemente perdido, de pequenas ruínas (enquanto sucessões anteriores) ocorridas, mas onde residem formas de vida: onde podemos nos encontrar como seres em movimento, tal qual o próprio espaço urbano.Downloads
Publicado
2023-12-22
Edição
Seção
Artigos