NOSSAS PEQUENAS RUÍNAS, NOSSAS FORMAS DE VIDA

Autores/as

  • Bruno Guimarães Martins Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
  • William David Vieira Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCom/UFMG)

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v20i2.3244

Palabras clave:

Cidade. Caminhada. Formas de vida. Memória. Ruínas.

Resumen

Partindo de uma caminhada de regresso por uma rua da cidade-natal (Ouro Preto, em Minas Gerais) de um dos autores deste texto, este trabalho pensa como o espaço urbano se mobiliza enquanto sentido em formação durante a memória recuperada no exercício de andar. Em outras palavras, o presente artigo reflete sobre como a cidade construída se aguça e se multiplica (se reconstrói) na caminhada e nas reverberações memoriais de um sujeito que percorreu outras vezes o mesmo espaço. Logo, surge metodologicamente o seguinte percurso: um relato sobre a caminhada, escrito após esta ocorrência, e acionamentos conceituais demandados por esse registro. A partir disso, é possível compreender que cada pedaço que compõe a cidade se verifica como um passado aparentemente perdido, de pequenas ruínas (enquanto sucessões anteriores) ocorridas, mas onde residem formas de vida: onde podemos nos encontrar como seres em movimento, tal qual o próprio espaço urbano.

Biografía del autor/a

Bruno Guimarães Martins, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

Professor e pesquisador associado no Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente permanente no Programa de Pós- Graduação em Comunicação Social (PPGCom) da UFMG. Doutor em Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

William David Vieira, Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCom/UFMG)

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGCom/UFMG), com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Publicado

2023-12-22