A PERFORMATIVIDADE FEMININA E SEUS DESDOBRAMENTOS: UMA PERSPECTIVA ATEMPORAL NA OBRA O CORTIÇO
DOI:
https://doi.org/10.17648/1415-7950-v14n2-1002Keywords:
Intertextualidade. Atemporalidade. Fragilização.Abstract
Azevedo à luz da atemporalidade de atitudes e ações dos personagens que são desenvolvidos
ao longo da narrativa que de certa forma permanecem imbricados na sociedade. Como metodologia,
utilizamos pesquisa bibliográfica, realizando leituras comparativas com possibilidade
de intertextualidade com a história de Adão e Eva; o casamento por dote e a incapacidade da
mulher na obra O cortiço, de ascender socialmente que seria nesse caso a chamada fragilização,
sentimento que faz a pessoa se sentir menor, incapaz de ultrapassar determinada barreira ou
fato que se apresenta. É antes de tudo uma maneira de ver a realidade, que na obra vem impregnada
e marcada pela presença contínua dos preceitos naturalistas. Com base nessas leituras,
chegou-se a conclusão de que, embora a obra tenha sido escrita no século XIX, ela apresenta
numa perspectiva atemporal uma reflexão muito acentuada tanto ao que tange à condição feminina
do século XXI quanto à relação Burguesia versus proletariado, evidenciando dessa forma,
que os aspectos sociais – desigualdades sociais e de gênero, as disparidades- ultrapassam as
dimensões da corrente naturalista a que O cortiço está inserido e se perpetua na atualidade
contemporânea.
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Copyright (c) 2024 Márcia Souto da SILVA, Marcilene Damasceno XAVIER, Marcos dos Reis BATISTA

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