A GERAÇÃO DO PEIXE FRITO E A EFÍGIE DE BELÉM DO PARÁ (OU ACADEMIA RIMA COM BOEMIA, FISIONOMIA E POESIA)
DOI:
https://doi.org/10.17648/1415-7950-v15n1-1227Palabras clave:
Academia do Peixe Frito, Cidade, Literatura, Locais de encontro, Belém.Resumen
A presente pesquisa trata da Academia do Peixe Frito (APF), uma geração de poetas, artistas, jornalistas e outros intelectuais paraenses que, nas décadas de 1920 e 30, contribuíram para alavancar as letras amazônidas, fazendo literatura com dificuldade financeira e divulgando o Modernismo no Pará. Esses escritores eram boêmios e suas reuniões, informais que eram, ocorriam principalmente em bares da cidade de Belém. De cunho bibliográfico, esta investigação baseou-se nos escritos de Bolle (2000) acerca da fisionomia da cidade; de Figueiredo (2001), sobre a história literária do Pará; de Larêdo (2012) e Nunes e Costa (2016), a respeito da APF, dentre outros. Este é um texto, portanto, que compila informações sobre os locais de reunião dos membros da APF. A partir dos dados levantados, elaboramos um mapa que pontua os principais locais de encontro do grupo. Defendemos a tese de que a obra desses autores reflete múltiplas imagens da cidade e esta é refletida na vivência dos intelectuais, que, íntimos dela, perscrutam-na nas suas andanças e a enxergam na perspectiva das suas contradições.
Citas
BOLLE, Willi. Fisiognomia da metrópole moderna: representação da história em Walter Benjamin. 2. ed. São Paulo: Edusp, 2000.
COELHO, Marinilce Oliveira. Memórias literárias de Belém do Pará: o Grupo dos Novos, 1946-1952. Campinas, SP, 2003.
CORREA, Ângela Tereza de Oliveira. A vida noturna em Belém: a boêmia poética. Poder, Violência e Exclusão. ANPUH/SP, USP. São Paulo, 2008.
FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. Eternos modernos: uma história social da arte e da literatura na Amazônia, 1908-1929. Tese (Doutorado em História Social). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Unicamp, Campinas, 2001.
FIGUEIREDO, Aldrin Moura de. De pinceis e letras: Os manifestos literários e visuais no modernismo amazônico na Década de 1920. Revista Territórios & Fronteiras, Cuiabá, v. 9, n. 2, jul.-dez. 2016.
JURANDIR, Dalcídio. Belém do Grão-Pará. Belém: EDUFPA; Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 2004.
JURANDIR, Dalcídio. Chove nos campos de Cachoeira. 1. ed. Rio de Janeiro: Vecchi Editor, 1941.
LARÊDO, Salomão. Geração peixe frito ou Academia do peixe Frito. Belém: 2012.
MENEZES, Bruno de. Batuque. 8. ed. Belém: GTR, 2015.
NUNES, Paulo; COSTA, Vânia. Academia do Peixe Frito: diálogos e intersecções entre Literatura, jornalismo e Ciências Sociais na Amazônia do século XX. 40º Encontro Anual da Anpocs. Anais..., Caxambu, out. 2016. Disponível em: <http://www.anpocs.com/index.php/papers-40-encontro/st-10/st02-8/10533-academia-do-peixe-frito-dialogos-e-interseccoes-entre-literatura-jornalismo-e-ciencias-sociais-na-amazonia-do-seculo-xx/file>. Acesso em: 10 jan. 2018.
REIS, Marcos Valério Lima. Entre poéticas e batuques: trajetórias de Bruno de Menezes. 2012. 157f. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura), PPGCLC, Universidade da Amazônia, Belém, 2012.
RIBEIRO, De Campos. Gostosa Belém de Outrora. 2005, p. 129.
SARGES, Maria de Nazaré. Memórias do Velho Intendente. Belém: Paka-Tatu, 2002 (Coleção Açaí).
SARGES, Maria de Nazaré. Belém: Riquezas Produzindo a Belle Époque (1870-1912). 3. ed. Belém: Paka-Tatu, 2010.
WANZELER, Rodrigo de Souza. Bruno de Menezes: fragmentos de memórias (des)construindo histórias de vida de um literato-etnógrafo. In: XIII Encontro Nacional de História Oral. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, maio 2016. Disponível em: <http://www.encontro2016.historiaoral.org.br/resources/anais/13/1461872632_ARQUIVO_ARTIGOHISTORIAORAL-POA.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2018.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Carla Soares PEREIRA, Kátia Regina de Souza da SILVA, Vanda do Socorro Furtado AMIN

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.