O NARRADOR FINGIDOR EM O MAL DE MONTANO, DE ENRIQUE VILA-MATAS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v16i2.1840

Resumen

Em tempos de avulto sobre a querela do autor, ou seja, sobre as teorias literárias que promulgam ora a morte do autor, ora o seu retorno, propomos, neste trabalho, um contracaminho. Tendo por objeto o romance O mal de Montano, objetivamos colocar, no centro do palco, o narrador, ao invés do autor, e articular a possibilidade daquele ser um fingidor, de quando mobiliza as peças do jogo e se esconde atrás de várias máscaras. Para tanto, dialogaremos com a teoria iseriana, a respeito da recepção e dos atos de fingir, e com autores que possam contribuir com a discussão aqui proposta.

Biografía del autor/a

Rosana Arruda de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso

Mestre em estudos de linguagem pela UFMT. Em doutoramento em estudos de linguagem pela mesma instituição. Bolsista CAPES/FAPEMAT.

Publicado

2019-12-18

Número

Sección

Dossiê: LITERATURA, LEITURA E RECEPÇÃO