LITERATURAS DE VANGUARDA: A RECEPÇÃO EM XEQUE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17648/asas.v16i2.1889

Palavras-chave:

Vanguardas Literárias, Teoria da Recepção da Literatura, Teoria do Efeito Estético

Resumo

As vanguardas, sabemos, têm entre seus principais pilares os objetivos de provocar e questionar. Essa razão de ser chega às vezes a tais extremos que pode comprometer, no caso das vanguardas literárias, o próprio ato da leitura e a formação de sentido tal qual estamos acostumados a efetuar. No entanto, seja como for, sempre haverá sentidos possíveis a serem concretizados na mente do leitor atento. Este artigo buscará desvendar os tortuosos caminhos que levam o receptor à formação de sentido no contexto de algumas das mais experimentais literaturas de vanguarda: o Dadaísmo e a Poesia Concreta. Para isso, teremos que analisar o que ocorre com o signo linguístico no ambiente vanguardista em seu contato com o leitor, apoiando-nos sempre em conceitos da Teoria da Recepção da Literatura e da Teoria do Efeito Estético.

Biografia do Autor

Sérgio Massucci Calderaro, Universidad Complutense de Madrid

Sérgio Massucci Calderaro

sergimas@ucm.es

 

Graduado em Comunicação pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo e Doutor em Ciências da Informação pela Universidad Complutense de Madrid (UCM) – título revalidado no Brasil pela Universidade de São Paulo (USP) nas áreas de Teoria Literária e Literatura Comparada. Seus estudos estão ligados, principalmente, às literaturas de vanguarda e à Teoria da Recepção da Literatura. É autor do romance “A Ilha Urbana” (Bom Texto Editora, 2005) e do “Manual do Futuro Redator” (Novatec Editora, 2015). Atualmente, é professor interino de Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa na Universidad Complutense de Madri.

Referências

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Publicado

2019-12-18

Edição

Seção

Dossiê: LITERATURA, LEITURA E RECEPÇÃO