“E OLHA QUE SOU VIRTUAL”: INTERSECCIONALIDADE EM ASSISTENTES DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Autores

Palavras-chave:

Inteligência Artificial, Interseccionalidade, Ativismo, Comunicação

Resumo

Este artigo apresenta uma reflexão teórico-conceitual, em consonância com a exploração empírica, sobre a aceitação e adoção dos avatares de inteligências artificiais nas práticas cotidianas. O desenvolvimento de assistentes virtuais e chatbots privilegiam visões de mundo, ideologias e modos de pensamento específicos, e seus usos podem reforçar estereótipos nocivos de gênero. Problematiza-se, portanto, as demandas criadas e impulsionadas em ambientes e comunidades virtuais que corroboram para a reprogramação de avatares empresariais 3D, em prol do enfrentamento ao assédio, como nos casos da Lu (Magazine Luiza), da Bia (Bradesco) e do Google, e para a efetivação de políticas públicas de combate à violência contra as mulheres, como no caso da Nina, uma inteligência artificial com aceno às preocupações interseccionais.

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Publicado

2024-11-26